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PMRG - Projeto Mudança do Referencial Geodésico
O que é
Introdução
A missão do IBGE é retratar o Brasil com informações necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania. Neste contexto, o Projeto Mudança do Referencial Geodésico - PMRG estabelece um marco na história da instituição ao influenciar as atividades de vários segmentos da sociedade brasileira.
Para que o projeto possa atingir seus objetivos foram criados seis Grupos de Trabalho (GTs) – encarregados de desenvolver os estudos e as pesquisas relacionados à adoção do novo referencial geocêntrico – e firmadas parcerias com diversos segmentos da sociedade, cabendo ao IBGE, através da Diretoria de Geociências, a coordenação geral das atividades.
Objetivos
O Projeto Mudança do Referencial Geodésico - PMRG – teve como objetivo promover a adoção no País, de um novo sistema geodésico de referência, unificado, moderno e de concepção geocêntrica, de modo a compatibiliza-lo às mais modernas tecnologias de posicionamento. Para que fosse possível atingir seus objetivos foram criados seis Grupos de Trabalho (GTs) – encarregados de desenvolver os estudos e as pesquisas relacionados à adoção do novo referencial geocêntrico – e firmadas parcerias com diversos segmentos da sociedade, cabendo ao IBGE, através da Diretoria de Geociências, a coordenação geral das atividades.
Resoluções e legislação
Decreto Nº 5334/2005 - Dá nova redação ao art. 21 e revoga o art. 22 do Decreto no 89.817, de 20 de junho de 1984, que estabelece as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional.
Decreto Nº 89.817 (nova redação) - Redação com as alterações efetuadas pelo Decreto 5334/2005.
Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005 - Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro.
Constituição de 1988 - Artigos da Constituição da República Federativa do Brasil que fazem referência a Cartografia: Título III (Da Organização do Estado) – Capítulo II (Da União): Artigos 21 e 22.
Decreto-Lei 2267 - Este Decreto-Lei regulamenta o Decreto-Lei Nº 1.177, de 21 de junho de 1971, que dispõe sobre aerolevantamentos no território nacional e dá outras providências.
Decreto-Lei 2278 - Este Decreto-Lei dispõe sobre aerolevantamento no território nacional e dá outras providências.
IBGE Resoluções 22 e 23 (21 de junho de 1983 e Alteração de 27 de fevereiro de 1989) - Estabelece as Especificações e Normas Gerais para Levantamentos Geodésicos em território brasileiro e efetua alteração no Apêndice II da Resolução da Presidência do IBGE Nº 22, de 21/07/83, relacionada a Parâmetros para Transformação.
Decreto Nº 89.817 de 20 de junho de 1984 - Este decreto estabelece as Instruções Reguladoras das Normas Técnicas da Cartografia Nacional.
IBGE Resolução N° 5 (31 de março de 1993) - Estabelece as Especificações e Normas Gerais para Levantamentos GPS: versão preliminar, a serem empregadas em território brasileiro.
Decreto S/Nº de 21 de junho de 1994 - Este decreto cria a Comissão Nacional de Cartografia – CONCAR.
Portaria Nº 61 do Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento - Estabelece o Regimento Interno da CONCAR, em 17 de julho de 1996, e publicada no Diário Oficial da União de 18 de julho de 1996.
Decreto Nº 3.224 - Este decreto, de 28 de outubro de 1999, aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e dá outras providências, entre elas a competência para a gestão do sistema cartográfico
Decreto S/Nº de 10 de maio de 2000 - Dispõe sobre a Comissão Nacional de Cartografia - CONCAR e dá outras providências.
Acesso ao produto - Projeto Mudança do Referencial Geodésico
Projeto Mudança do Referencial Geodésico
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Estrutura Organizacional
O PMRG possui uma Coordenação Geral (CG) e uma Secretaria Executiva (SE) a cargos do IBGE, além de uma instância responsável pelo desenvolvimento técnico, composta de uma Coordenação (CGT) e dos Grupos de Trabalho (GTs), que têm como funções, dentre outras:
(1)realizar atividades de suporte aos usuários, atendimento e divulgação;
(2)definir estratégias para a materialização do Sistema de Referência a ser adotado;
(3)determinar parâmetros de conversão entre sistemas de coordenadas existentes e o novo, desenvolvendo aplicativos para este fim;
(4)indicar o modelo geoidal mais adequado ao novo referencial;
(5)propor soluções aos problemas inerentes à conversão da Cartografia Topográfica Sistemática (1:1.000.000 a 1:25.000) e da Cartografia Cadastral (de 1:10.000 a 1:500);
(6)avaliar os impactos da mudança nas áreas de Geodésia, Cartografia, SIG e Informações Espaciais, Documentação Legal e Tributária, etc;
(7)elaborar a parte legislativa e normativa para a adoção do novo referencial.
Grupos de Trabalho
GT1 – Divulgação
GT2 – Definição e Estratégias para Materialização do Sistema de Referencial Geodésico
GT3 – Conversão de Referenciais
GT4 – Definição de Modelo Geoidal
GT5 – Impactos na Mudança do Referencial
GT6 – Normatização e Legislação
1º Seminário sobre Referencial Geocêntrico no Brasil
Apresentações
- IBGE
Nova hierarquia da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro
Evolução do Sistema Geodésico Brasileiro - razões e impactos com a mudança do Referencial
Solução na compatibilização de diferentes materializações de Sistemas de Referências
Proposta preliminar para a adoção de um Referencial Geocêntrico no Brasil
Documentação
- Nova hierarquia da Rede Planimétrica do Sistema Geodésico Brasileiro
- Evolução do Sistema Geodésico Brasileiro - razões e impactos com a mudança do Referencial
- Solução na compatibilização de diferentes materializações de Sistemas de Referências
- Proposta preliminar para a adoção de um Referencial Geocêntrico no Brasil
- SIRGAS : O Sistema de Referência para o novo milênio
Grupos de Trabalhos (GTs)
Participação em Eventos
2003
- XXI Congresso Brasileiro de Cartografia (Belo Horizonte)
Mesa Redonda
Apresentações
Seção Técnica
Apresentações
- III Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas
Fórum
Seção Técnica
2002
- GEO Brasil
Apresentações
- GIS Brasil
- II Seminário Brasileiro de Geomática
2001
- II Colóquio Brasileiro de Ciências Geodésicas - CBCG
- GEO Brasil
- GIS Brasil
- XX Congresso Brasileiro de Cartografia - XX CBC
2000
- 1º Seminário sobre Referencial Geocêntrico no Brasil
Perguntas frequentes
O que é um sistema geodésico de referência? Para que serve na prática?
Qual o sistema geodésico de referência em uso hoje no Brasil?
Quais as diferenças entre os referenciais Córrego Alegre (CA), SAD 69 e o SIRGAS2000?
Para quem a adoção do sistema único é obrigatória?
O que ocorre com quem continua trabalhando com os sistemas geodésicos antigos?
Por que deve ser realizada a migração para o SIRGAS2000 dos produtos cartográficos e geodésicos referenciados aos sistemas geodésicos antigos?
Na prática, quais são as vantagens da adoção do SIRGAS2000 em relação aos demais sistemas de referência utilizados anteriormente?
Quando eu altero o sistema geodésico de referência o que acontece?
Os mapas mudaram com a adoção do SIRGAS2000?
Quais ferramentas posso utilizar para realizar a conversão para o SIRGAS2000? A que custo?
Existem parâmetros de transformação entre WGS 84 e SIRGAS2000?
Desde o estabelecimento do sistema GPS (Global Positioning System), o seu Sistema Geodésico de Referência (WGS 84) já passou por quatro refinamentos. Nestas quatro atualizações o objetivo sempre foi aproximá-lo ao ITRF (International Terrestrial Reference Frame), materialização mais precisa do ITRS (International Terrestrial Reference System), desenvolvida pelo IERS (International Earth Rotation and Reference Systems Service). A mais recente atualização recebeu a denominação de WGS 84 (G1674), adotado no Sistema GPS a partir de 08 de fevereiro de 2012. Os parâmetros de transformação WGS 84/SAD 69, divulgados através da Resolução do Presidente do IBGE n° 23, de 21/02/89 (R.PR 23/89), permanecem válidos para transformar coordenadas determinadas por posicionamentos GPS realizados no período de 01/01/1987 a 01/01/1994 - quando a versão correspondente do WGS 84 se denominava WGS 84 (Doppler).
Parâmetros WGS 84 (Doppler) para SAD69:
DX = +66,87 m
DY = -4,37 m
DZ = +38,52 m
Os parâmetros SAD 69/SIRGAS2000 utilizados no ProGriD (opção: SAD 69 Técnica Doppler ou GPS) e divulgados através da Resolução do Presidente do IBGE n° 1, de 25/02/2005 (R.PR 01/05), são válidos para transformar coordenadas entre SAD 69/WGS 84 e SAD 69/SIRGAS2000 determinadas por posicionamentos GNSS realizados após 01/01/1994.
SAD 69 para SIRGAS2000 (≡ WGS 84 (G1150)):
DX = -67,35 m
DY = +3,88 m
DZ = -38,22 m