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Biomas
O que é
Biomas e Sistema Costeiro-Marinho
Fornece a delimitação dos Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil, compatível com a escala 1:250 000. Os Biomas – Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Pampa – agrupam os tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em diversidade biológica própria. O Sistema Costeiro-Marinho, por sua vez, demarca as áreas costeiras com influência marinha e fluviomarinha e as águas jurisdicionais brasileiras. Esses recortes podem ser utilizados como referenciais para a formulação de políticas públicas diferenciadas e para a gestão do território.
O Mapa de Biomas do Brasil: Primeira Aproximação, foi publicado em 2004, na escala 1:5 000 000, em parceria com o então Ministério do Meio Ambiente, tendo como insumo o Mapa de Vegetação do Brasil, publicado no mesmo ano e escala. Em 2017, além do novo Mapa de Vegetação do Brasil, foram divulgados, pelo IBGE, os Mapas de Solos, Geologia e Geomorfologia, cobrindo todo o País, na escala 1:250 000. Esse fato veio a reforçar a conveniência de elaboração do Mapa de Biomas segundo o mesmo detalhamento, em conformidade com o compromisso institucional de fornecer à sociedade produtos com a melhor resolução possível. Dada a sua importância socioeconômica e ambiental, o recorte Sistema Costeiro-Marinho foi inserido no Mapa de Biomas, publicando-se, em 2019, o mapa Biomas e Sistema Costeiro-Marinho do Brasil, compatível com a escala 1:250 000, cuja divulgação foi acompanhada de um relatório metodológico que discorre sobre as bases teórico-conceituais que nortearam a elaboração desse produto, entre outras informações técnicas. Com vistas ao constante aperfeiçoamento do produto, buscou-se incorporar nesse processo não só a dinâmica da vegetação e as mudanças das condições ambientais, mas também as novas técnicas e tecnologias. Em 2024, publicou-se a adequação do limite leste do Sistema Costeiro-Marinho à Amazônia Azul, o que adicionou mais de 5 milhões de quilômetros quadrados ao Território Nacional, ao contemplar a área marítima sob jurisdição brasileira. Em 2025, realizou-se a primeira revisão de alteração nos limites dos Biomas, compatível com a escala 1:250 000, tendo como área de investigação trechos do limite entre os Biomas Mata Atlântica e Cerrado nos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Sua divulgação foi acompanhada de notas metodológicas que detalham os principais aspectos desse procedimento.
As variáveis investigadas são os limites dos Biomas Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pantanal e Pampa, bem como o Sistema Costeiro-Marinho. Para as revisões, são utilizadas informações ambientais em recursos naturais provenientes dos temas Geologia, Geomorfologia, Pedologia e Vegetação, apoiadas, ainda, em dados climáticos, modelos digitais de elevação, pesquisas bibliográficas e dados cartográficos de referência nacional.
A periodicidade da pesquisa é quinquenal. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, podendo contemplar, também, Unidades da Federação e Municípios.
Informações Geocientíficas Experimentais
Sobre a publicação - Domínios e Regiões Naturais Terrestres dos Biomas do Brasil: Uma proposta de regionalização natural
Os limites político-administrativos compõem o quadro de referência para as atividades relacionadas à estrutura estatal do País, contudo, por não captarem a essência dos padrões de distribuição da fitodiversidade e não incorporarem os elementos naturais de suporte e composição dos ecossistemas, apresentam restrições para a modelagem necessária aos processos de produção, análise e disseminação de estatísticas, sobretudo as ambientais. Por essa razão, dadas a grande extensão e a pluralidade de características do Território Nacional, outros recortes e delimitações espaciais, como bacias hidrográficas, biomas, ecossistemas, regiões ecológicas, por exemplo, constituem categorizações relevantes.
Sensível ao fato de que um território deve ser analisado sob variadas perspectivas, escalas e dimensões de estudo, o IBGE oferece, nesta publicação, uma proposta de regionalização natural cujas unidades foram delimitadas com base em critérios essencialmente ecológicos – não coincidentes, portanto, com os limites político-administrativos já estabelecidos e consagrados.
Elaborada a partir da análise e da integração de registros temáticos sobre os recursos naturais disponíveis no Banco de Dados e Informações Ambientais - BDiA, do IBGE, complementados com elementos secundários, principalmente climáticos, também institucionais, a regionalização ora detalhada tenciona, entre outras finalidades: delimitar as paisagens representativas da diversidade físico-biótica dos seis biomas brasileiros, incluindo as ilhas oceânicas, por meio de unidades naturais terrestres classificadas como Domínios Naturais e Regiões Naturais; e construir uma base espacial de referência para a produção e a disseminação de estatísticas ambientais, sociais, econômicas e demográficas, fundamentada em atributos físico e biótico.
Trata-se de um estudo de natureza experimental por não ter atingido, ainda, um grau completo de maturidade em termos de metodologia, harmonização ou cobertura. Espera-se, no entanto, que os novos recortes espaciais terrestres reconhecidos – 46 Domínios Naturais e 271 Regiões Naturais – possam não apenas contemplar as demandas dos interessados em uma espacialização cada vez mais minudente da representatividade e da diversidade ecológica do Território Nacional, mas também ensejar novos estudos e contribuições concernentes a essa temática.
A publicação, acompanhada de um mapa mural na escala 1:5 000 000 em formato PDF, está acessível no portal do IBGE na Internet, onde também se encontra disponível a base de dados na escala 1:250 000 em formato vetorial.
Informações Geocientíficas Experimentais
Acesso ao produto - Domínios e Regiões Naturais Terrestres dos Biomas do Brasil: Uma proposta de regionalização natural
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Publicações - Domínios e Regiões Naturais Terrestres dos Biomas do Brasil: Uma proposta de regionalização natural
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30/10/2019
Erramos
Erro de calendário na divulgação: “Atualização do Sistema Costeiro-Marinho - 2024”
Data de publicação: 30/07/2024
Descrição:
Erro caracterizado pelo não cumprimento da data prevista de divulgação do produto, conforme calendário disponibilizado em dezembro de 2023. O produto foi adiado em função de um ajuste de calendário para lançamento do produto em evento do Gerenciamento Costeiro do Brasil em data acordada entre a Coordenação de Gerenciamento Costeiro do Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria da Comissão Interministerial para Recursos do Mar. Também houve readequação do título do produto de “Atualização do Sistema Costeiro-Marinho - 2024” para “Adequação do limite leste do Sistema Costeiro-Marinho à Amazônia Azul”.Dessa forma, a data prevista para a divulgação do produto “Adequação do limite leste do Sistema Costeiro-Marinho à Amazônia Azul”, foi adiada de julho para agosto de 2024.
Ações: O calendário de divulgação foi alterado.

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