Continuous PNAD
Internet is present in 74.9 million households in Brazil
July 24, 2025 10h00 AM | Last Updated: July 30, 2025 03h50 PM
Highlights
- In 2024, 74.9 million households had access to the Internet (93.6%), an increase of 1.1 percentage points (p.p.) from 2023.
- Increase has been faster in rural areas, with a reduction in the difference from urban areas: in 2016, such difference exceeded 40 p.p. (35.0% versus 76.,6%), having fallen to 9.9 p.p. (84.8% versus 94.7%) in 2024.
- From 2023 to 2024, the percentage of households with broadband Internet connection increased once more, from 83.3% to 84.3%, but remained lower than fixed broadband, which went from 86.9% to 88.9%.
- The proportion of households receiving an analog or digital broadcast television signal via a conventional antenna fell from 88.0% in 2023 to 86.5% in 2024. Also, the proportion of households without a broadcast or pay TV signal rose from 5.2% in 2023 to 6.7% in 2024.
- In 2024, 18.3 million, or 24.3%, of the households with a television had access to pay TV, a decrease of 9.9 p.p. from 2023. This proportion was 25.6% in urban areas and 13.5% in rural ones.
- A total 43.4% of households had paid video streaming services. And, 8.2% of them had no access to broadcast or pay TV, a percentage that rose from 4.7% in 2022 to 6.1% in 2023.
- A conventional landline telephone was found in 7.5% of the households, while mobile phone ownership reached its highest percentage in the time series in 2024 (97.0%), whereas 89.9% of the households had only a mobile phone.
- The proportion of households with a mobile network for internet or telephony was 92.0% in 2024, representing stability. This proportion was 95.3% in urban areas (stability) and 65.8% (a 1.6 percentage point drop) in rural ones. The difference between the rates for urban and rural households (29.5 percentage points) is the largest in the series. Of the 74.9 million households with Internet use, 13.5 million (18.1%) had some type of smart device, an increase of 1.9 million households (or 2.1 p.p.) between 2023 and 2024.

Internet was used in 93.6% of the permanent private housing units (74.9 million) in Brazil in 2024, an increase of 1.1 p.p. from 2023. Such increase has decelerated with the rise of universalization. In rural areas, it has accelerated and added to a considerable drop in the difference from urban areas, with a change from 40 p.p. in 2016 (35.0% versus 76.6%) to 9.9 p.p. in 2024 (84.8% versus 94.7%).
Data come from the Information and Communication Technology Module of Continuous PNAD, released today (24) by the IBGE. Read also news on Internet use by persons aged 10 and over and on the ownership of a mobile phone for personal use.
In the 5.1 million households that did not use the Internet, the three main reasons reported were: none of the residents could use the Internet (32.%), expensive Internet access services (27.3%) and lack of necessity. In the rural area, besides these three reasons, it is worth mentioning the non-availability of Internet services in the area of the housing unit, in 12.1% (versus 13.8% in 2023) of the households not using the Internet in rural areas, against only 0.9% in urban areas.
In households that used the Internet, the percentage of mobile broadband went from 83.3% to 84.3%, between 2023 and 2024. The percentage of households using fixed broadband increased from 86.9% to 88.9% in this same period.
“The use of broadband remains expanding in Brazil. In 2024, both types of broadband connection (fixed and mobile) recorded an increase in households, mainly fixed broadband, which surpassed the expansion of mobile broadband, including the difference in the rate of use,” said Leonardo Quesada.
The North Region recorded the biggest increase in the percentage of households with fixed broadband (2.5 p.p.), despite the lowest proportion among the Major Regions (84.6%). The Northeast Region, with an increase of 1.8 p. p. in 2024, keeps the highest proportion (92.3%) of fixed broadband. The lowest percentage of households with mobile broadband was in the Northeast (70.0%), whereas the other Major Regions recorded rates above 80%, having reached 91.1% in the Southeast Region.
In 2024, in households that used the Internet, the share with access via dial-up connection was only 0.3% in Brazil.
Proporção de domicílios com sinal de TV aberta cai de 88,0% para 86,5%
In 2024, 93.9% of the households had a television, being 94.5% in the urban area and 89.0% in the rural one. The percentage of households with a thin-screen television went from 90.8% to 93.4% between 2023 and 2024. Considering households with a tube television, the percentage fell from 7.2% to 5.2% and with both types increased from 2.0% to 1.4%. The income in housing units with a tube television (R$ 1,133) represented 52.4% of the income of those with a thin screen television. In households with only a tube television, average income was R$ 952.
Among housing units with a television in 2024, 86.5% (65.1 million) had analogical or digital television signal by means of a conventional antenna (differently from parabolic antennas or subscription TV). In 2023, this proportion was 88.0%.
In the urban area, this percentage was higher than in the rural one (87.3% versus 80.5%). In all the Major regions, this percentage has recorded drops since 2022, in spite of having some stability in the number of households with a conventional antenna.
The remainder is temporarily in Portuguese.
Proporção de domicílios que utilizavam exclusivamente parabólicas analógicas para acessar canais de TV cai de 1,0% para 0,3% do total
Nos domicílios com televisão, em 2024, o percentual dos que tinham antena parabólica (grande ou mini com sinal aberto) foi de 21,3%, sendo 52,2% em área rural e 17,6% em área urbana. A Região Sul (13,7%) apresentou o menor percentual e as regiões Nordeste (35,4%) e Norte (29,9%) registraram os maiores percentuais desses domicílios.
Pela primeira vez na série, foi constatado um número maior de domicílios com recepção de sinal por mini parabólica com sinal aberto (11,1 milhões) em comparação aos que possuíam parabólica grande (5,8 milhões), o que representou 14,7% e 7,7% dos domicílios com televisão, respectivamente. Os domicílios com acesso a sinal de televisão somente por meio de parabólica grande eram aproximadamente 229 mil (0,3%) em 2024, representando uma queda de mais de 500 mil domicílios em comparação a 2023 (quando eram 772 mil ou 1,0%).
Serviço de TV por assinatura segue em queda, principalmente nas áreas rurais
Em 2024, 18,3 milhões ou 24,3% dos domicílios com televisão tinham acesso a serviço de TV por assinatura, redução de 0,9 p.p. frente a 2023. Essa proporção foi de 25,6% em áreas urbanas (queda de 0,6 p.p. frente a 2023) e de 13,5% em áreas rurais (queda de 3,9 p.p. frente a 2023).
A Região Sudeste continuou detendo o maior percentual de domicílios com acesso a serviço de TV por assinatura (31,1%), enquanto a Região Nordeste permaneceu com o menor (13,0%). Destaca-se a Região Sul (28,7%), que apresentou crescimento de 1,8 p.p. frente a 2023, quando representava 26,9%.
O rendimento médio per capita nos domicílios com TV por assinatura (R$ 3.415) foi mais que o dobro daqueles sem esse serviço (R$ 1.671). Nos domicílios sem TV por assinatura, 31,0% não o adquiriam por considerá-lo caro e 58,4% por não haver interesse pelo serviço. Aqueles que não tinham o serviço de televisão por assinatura porque os vídeos (inclusive de programas, filmes ou séries) acessados pela Internet substituíam esse serviço representavam 9,1%, enquanto os que não o possuíam por não estar disponível na área em que se localizava o domicílio somavam apenas 0,9%.
Cinco milhões de domicílios não têm nenhum tipo de serviço de TV
O número de domicílios com televisão que não tinham recepção de sinal analógico ou digital de TV aberta, recepção de sinal por antena parabólica grande ou mini parabólica com sinal aberto e nem acesso a serviço de TV por assinatura passou de 3,8 milhões em 2023 (5,2%) para 5,0 milhões em 2024 (6,7%) em 2024.
Os domicílios rurais apresentaram percentuais mais elevados (7,6%) em comparação aos urbanos (6,6%). A grande região com maior percentual de domicílios sem acesso a canais de televisão foi a Centro-Oeste (8,6%), com destaque para os domicílios rurais dessa região (11,8%).
Mais de 32 milhões de domicílios tinham acesso a streaming pago
Em 2024, 32,7 milhões de domicílios possuíam acesso a serviço pago de streaming de vídeo, aumento de 1,5 milhão em comparação a 2023. O percentual de domicílios com televisão e acesso a esse serviço subiu de 42,1% (2023) para 43,4% (2024). As grandes regiões com maior percentual foram: Sul (50,3%), Centro-Oeste (49,2%) e Sudeste (48,6%). Por outro lado, as regiões Norte (38,8%) e Nordeste (30,1%) apresentaram os percentuais mais baixos. Apesar de ter apresentado números mais baixos, a Região Nordeste se destacou com a maior variação percentual nesse período, acréscimo de 1,9 p.p. ou 490 mil domicílios.
Dentre os domicílios que tinham acesso a serviço pago de streaming de vídeo, 91,8% também possuíam acesso a canais de televisão: 86,9% por meio de sinal de televisão aberta e 39,7% por meio de serviço de TV por assinatura. Por outro lado, 8,2% dos que tinham acesso a streaming pago de vídeo não possuíam acesso a televisão aberta ou a serviço de TV por assinatura, percentual esse de 4,7% em 2022 e 6,1% em 2023.
O rendimento médio mensal real per capita nos domicílios que tinham acesso a serviço pago de streaming de vídeo foi de R$ 2.950, representando mais que o dobro daqueles que não possuíam acesso a esse serviço, R$ 1.390. Para os domicílios com acesso pago a streaming de vídeo, bem como a canais fechados de televisão, o rendimento médio foi de R$ 3.903.
Domicílios com microcomputador ou tablet: tendência de estabilização
Os resultados de 2024 continuaram mostrando a tendência de queda no percentual de domicílios com microcomputador, algo perceptível desde o início da série em 2016. No total de domicílios, aqueles em que havia microcomputador representavam 39,0%, em 2023, e 38,6%, em 2024. De acordo com Leonardo Quesada, isso pode ser um sinal de estabilidade: “Apesar da queda, essa variação tem caído ano após ano, podendo indicar alguma estabilidade nesses números em breve. No setor urbano, os percentuais sempre foram maiores que no rural; porém, essa queda, que vem ocorrendo desde 2016, atinge os dois setores”.
A existência de tablet é menos comum nos domicílios que a de microcomputador e também aponta para estabilidade. De 2023 para 2024, o percentual de domicílios em que havia tablet passou de 10,4% para 10,8%. Em área urbana, esse indicador passou de 11,4% para 11,8% e, em área rural, de 2,8% para 3,0%.
O rendimento para os domicílios que não tinham microcomputador nem tablet foi de R$ 1.233; para os que possuíam pelo menos um deles, foi R$ 3.174; com ambos, alcançou R$ 4.825. “O microcomputador é um equipamento mais caro que o tablet e a grande maioria dos domicílios em que havia tablet também tinha microcomputador. Esses fatos são relevantes no entendimento dos níveis do rendimento médio mensal real domiciliar per capita em função da existência desses equipamentos nos domicílios”, explica Quesada.
Número de domicílios com telefone fixo segue em queda
Em 2024, 2,6% dos domicílios (2,1 milhões) não tinham telefone (fixo ou móvel), queda de 0,2 p.p. em comparação a 2023. As maiores proporções estavam nas regiões Nordeste (4,7%) e Norte (3,2%), enquanto nas demais não ultrapassou 2,0%.
Havia telefone fixo convencional em 7,5% dos domicílios do país e esse percentual tem apresentado declínio desde 2016 (32,6%). A parcela dos domicílios que tinham telefone móvel celular, por outro lado, apresentou aumento desde 2016 (93,1%), chegando ao maior percentual da série histórica em 2024 (97,0%). Já os domicílios em que havia somente telefone móvel celular eram 89,9%.
92% dos domicílios contavam com serviço de rede móvel celular
Em 2024, o percentual daqueles em que o serviço de rede móvel celular funcionava para Internet ou para telefonia foi de 92,0%, no total de domicílios do país; 95,3%, em área urbana; e 65,8%, em área rural.
Desde 2016, observou-se um aumento no número de domicílios com rede móvel celular para Internet ou para telefonia. Entretanto, desde 2022, o percentual de domicílios nessa condição apresentou uma estabilidade, caindo 0,1 p.p. em 2023 e voltando a subir 0,1 p.p. em 2024.
Entre 2022 e 2024, houve estabilização no percentual de domicílios com rede móvel celular, mas, em áreas rurais, houve quedas consecutivas, saindo de taxa de 69,4% para 65,8% em 2024. Com isso, a diferença entre as taxas nos domicílios urbanos em comparação aos rurais, em 2024, foi de 29,5 p.p., a maior da série.
Rádio ainda está presente em 48,5% dos domicílios
Cerca de 38,8 milhões ou 48,5% dos domicílios possuíam rádio em 2024. Pela primeira vez, o número de domicílios sem rádio foi maior que o número de domicílios com rádio. Entre 2023 e 2024, houve queda de 2,3 milhões de domicílios com rádio (4,0 p.p.). No setor rural, 51,8% dos domicílios possuíam rádio, percentual superior ao do setor urbano, com 48,1%. Por grandes regiões, a única que apresentou uma taxa acima de 50% foi a Região Sul, com 56,7%.
Sobre a pesquisa
Desde 2016, o módulo anual de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua analisa o acesso à Internet e à televisão e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal, com detalhamento geográfico para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. Acesse o material de apoio e a publicação completa para mais informações.